Parque Estadual no Rio de Janeiro possui árvore incomum com mais de mil anos

Uma árvore inusitada fica localizada no Parque Estadual dos Três Picos, no Rio de Janeiro. O jequitibá-rosa tem idade estimada em mais de mil anos.

A árvore é conhecida popularmente como “gigante da floresta” e fica localizada em uma área com mais de 65 mil hectares, que se estende pelos municípios de Teresópolis, Guapimirim, Nova Friburgo, Cachoeiras de Macacu e Silva Jardim. Saiba mais sobre a grande árvore!

A árvore

A árvore tem aproximadamente 19 metros de circunferência na base, 6 metros de diâmetro e 40 metros de altura. Realmente é gigante e faz jus ao apelido que carrega, além da sua idade de mais de mil anos.

Para aqueles que têm interesse em visitá-la, é preciso percorrer a trilha Jequitibá-rosa, com 840 metros de extensão. Mesmo sendo considerada uma dificuldade técnica fácil, existem aqueles que têm dificuldades para trilhar o caminho.

O parque

Três Picos, o maior parque estadual do Rio de Janeiro, está localizado em uma parte da Mata Atlântica. Além de Jequitibá, o local possui diversos atrativos, como muitas nascentes, rios, cachoeiras, encostas e picos de montanhas.

Algumas das principais atrações do parque são o Bosque da Preguiça, a Cabeça do Dragão, o Mirante do Capacete e o Pico Menor.

Alexandre Donato, gestor do local, revelou que o município de Cachoeiras de Macacu, um dos locais por onde o parque passa, tem a maior parte da Mata Atlântica. Existem registros de onças, preguiças, tatus, capivaras, jaguatiricas, além da anta, considerada ameaçada de extinção e reintroduzida no meio ambiente.

Thiago Valente, gerente de projetos da Fundação Boticário e líder do movimento Viva Água Baía de Guanabara, destacou a devolução do ICMS ecológico, recebido pelos municípios que protegem áreas com diversidade natural, como uma ferramenta que ajuda a proteger o local.

“O Brasil tem uma legislação muito interessante em que o município recebe, o que a gente chama de ICMS ecológico. Ele tendo áreas protegidas e implementando gera uma receita. O município recebe recursos porque é um uso, que eles não podem fazer, seria quase como uma moeda de troca”, disse ele.

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Imagem: Reprodução/Agência Brasil