A cidade de Petrópolis, situada na região Serrana do estado do Rio de Janeiro, destacou-se como o município mais seguro entre os que possuem mais de 100 mil habitantes no estado. Esta informação provém do “Anuário 2024”, uma iniciativa da plataforma MySide, sustentada por dados cedidos pelo Ministério da Saúde e pelo IBGE.
O indicador-chave utilizado para definir esta posição é a taxa de homicídios, que em Petrópolis é de 12,4 por 100 mil habitantes. Este número coloca o município à frente de outros famosos por sua segurança, como Nova Friburgo e Teresópolis, que também estão localizados na região Serrana.
As taxas de homicídio, que representam o número de assassinatos por cada 100 mil habitantes, são amplamente utilizadas como medidas confiáveis de segurança pública. Esse tipo de dado é fundamental, pois permite ajustar os números absolutos de homicídios de acordo com o tamanho da população, facilitando comparações entre diferentes regiões e com o passar do tempo.
Instituições renomadas como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) empregam essa metodologia em seus relatórios, auxiliando na formulação de políticas públicas eficazes.
Quais outras cidades do Rio de Janeiro se destacam na segurança?
A seguir estão listadas outras cidades fluminenses que se destacam por sua segurança, conforme o “Anuário 2024”:
- Petrópolis: 12,4 assassinatos a cada 100 mil habitantes
- Nova Friburgo: 18,5
- Teresópolis: 22,7
- Magé: 23
- Niterói: 24,2
- Rio das Ostras: 24,8
- Campos dos Goytacazes: 27,3
- Rio de Janeiro: 28,2
- Maricá: 30
- Volta Redonda: 31,2
É interessante observar que a capital do estado, o Rio de Janeiro, se encontra apenas na nona posição no ranking de segurança, com uma taxa de 28,2 homicídios por 100 mil habitantes. Isso evidencia a complexidade dos desafios enfrentados pelas grandes capitais em termos de segurança pública.
Para o levantamento atual, foram analisados dados de aproximadamente 1,5 milhão de óbitos no Brasil durante o ano de 2023. Esses dados estão disponíveis através do Painel de Monitoramento da Mortalidade, mantido pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, parte do Ministério da Saúde.
O uso desses dados permite que se estabeleçam padrões e análises comparativas que são essenciais para o desenvolvimento de estratégias de segurança e políticas públicas abrangentes e baseadas em evidências.