Refeição infantil: facilitando a rotina de alimentação dos pequenos

Unir alimentação e diversão é a melhor estratégia para tornar as refeições mais tranquilas.

Cozinhar é uma das principais atividades diárias dos adultos, sejam eles pais ou não.

Quando se tem uma criança, entretanto, o ato de preparar os alimentos se torna mais complexo: é preciso ter um prato saudável, prático, atrativo e divertido para que os pequenos queiram fazer as refeições. 

Os móveis para a cozinha, que antes guardavam apenas louças simples, agora se enchem de pratos temáticos, copos divertidos e recipientes de plástico.

Fazer essas trocas é parte do processo quando se tem uma criança, mas essa não deve ser a única mudança. Abaixo você confere dicas para facilitar a rotina de alimentação infantil:

Faça uma boa introdução alimentar 

A introdução alimentar se tornou um tema popular nos últimos anos, principalmente nas redes sociais.

Muito disso é devido à alta do consumo de conteúdos de mães e pais que mostram o dia a dia e a evolução dos seus filhos, ainda nos primeiros meses de vida. 

A partir do sexto mês, já é possível começar a oferecer alimentos como frutas e legumes de maneira gradual.

As proteínas também começam a ser inseridas, e, em pouco tempo, os bebês já conseguem consumir refeições nutricionalmente completas. Essa é uma etapa essencial para garantir boas refeições infantis no futuro.

Priorize as receitas saudáveis

Frituras, excesso de gordura e alimentos ultraprocessados devem ser evitados até mesmo na fase adulta.

Com as crianças, não seria diferente. Por isso, é importante priorizar receitas saudáveis, englobando desde a escolha dos ingredientes até o modo de preparo da refeição. Alimentos cozidos e assados devem ter preferência. 

Mesmo seguindo essa recomendação, ainda é possível explorar uma infinidade de receitas. Saladas cruas, legumes refogados, proteínas grelhadas, batatas assadas, alimentos preparados na air fryer… o que manda é a criatividade.

Para otimizar o tempo, alguns alimentos também podem ser congelados e usados novamente em futuras refeições. 

Torne as louças e os alimentos divertidos

Não são só os adultos que comem primeiro com os olhos! Por isso, é fundamental escolher louças divertidas e alimentos que despertem a curiosidade das crianças através da sua aparência. Assim, fica mais fácil incentivar o consumo da refeição. 

A dica é investir em pratos com formatos diferentes, copos e talheres de personagens e priorizar a escolha de alimentos coloridos. Dessa forma, os pequenos ficam mais curiosos para experimentar a comida.

Crie uma rotina de refeições 

A rotina é muito importante para as crianças e ajuda a deixar o momento das refeições menos estressante.

Quando se tem um horário e uma frequência estabelecidos, os pequenos entendem que aquela é a hora de comer e tendem a ficar mais calmos e receptivos. 

Caso os horários e a frequência das refeições não estejam funcionando, a dica é testar novos formatos até que a criança se adapte.

Dependendo da faixa etária, é possível deixar até mesmo que os pequenos participem dessa construção. 

Permita que a criança tenha autonomia 

A autonomia é parte essencial da construção dos gostos, da personalidade e até mesmo da autoestima das crianças.

Portanto, é vital permitir que elas façam algumas atividades por elas, mesmo que pequenas. Na hora das refeições, a autonomia também pode ser estimulada. 

A dica é deixar que as crianças toquem nos alimentos, levem eles sozinhos até a boca e até mesmo manipulem os talheres.

Para isso, é preciso supervisionar o momento, oferecer os alimentos em tamanhos adequados e disponibilizar louças infantis, para evitar acidentes. 

Lide de forma respeitosa com a resistência

Mesmo colocando as dicas em prática, nem todos os dias são tranquilos na alimentação infantil. É preciso se lembrar de que as crianças estão conhecendo o mundo e os alimentos, e o excesso de informação pode causar desconforto ou resistência extra. 

Nesses casos, a dica é não insistir naquele momento. Você pode voltar a apresentar os alimentos em outra configuração de preparo ou em outra refeição. Assim, é possível respeitar o espaço da criança sem negligenciar a sua alimentação.