Chefe da fiscalização ambiental de Minas Gerais já foi trocado 11 vezes pelo governador do estado

Governador de Minas Gerais troca chefia da fiscalização ambiental 11 vezes e é criticado por gestão bolsonarista.

A política ambiental do governador Romeu Zema tem beneficiado setores como agronegócio e mineração, enquanto promove um desmonte na fiscalização ambiental, segundo denúncias de servidores da Secretaria de Meio Ambiente.

Especialistas alertam que isso tem resultado em um avanço alarmante no desmatamento do estado, que perdeu 166,7 mil hectares de florestas naturais entre 2019 e 2022 e lidera o ranking de destruição da Mata Atlântica.

Servidores denunciam militarização da fiscalização ambiental

O governador tem feito nomeações políticas em cargos estratégicos da área ambiental, historicamente ocupados por técnicos experientes, o que tem dificultado o trabalho técnico e promovido a perseguição a servidores.

As últimas reformas administrativas no setor resultaram na extinção de três diretorias que exerciam atividades de fiscalização in loco, resultando na perda de 20 servidores e fiscais em relação ao ano anterior.

Desmatamento aumenta durante o mandato de Zema

Os números são alarmantes: durante o primeiro mandato do governador, o desmatamento aumentou ainda mais comparando com os números anteriores. O maior desmatador do estado é um empresário do agronegócio, Walter Santana Arantes.

As maiores quantidades de multas aplicadas pela Secretaria de Meio Ambiente estão relacionadas ao agronegócio e à mineração.

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Imagens: Reprodução / Felipe Werneck (Ibama)