Mudanças nos aeroportos do Rio de Janeiro: Tudo que você precisa saber
Os aeroportos do Rio de Janeiro passarão a adotar algumas mudanças em seus voos. Acontece que alguns voos que antes eram feitos no Aeroporto Santos Dumont serão transferidos para o Galeão.
A portaria foi assinada pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, e será colocada em prática a partir de janeiro de 2024. Saiba mais informações sobre as mudanças nos aeroportos do Rio de Janeiro!
Aeroportos do Rio de Janeiro passarão por mudanças nos voos
O documento, que garante a transferência de alguns voos do Aeroporto Santos Dumont para o Aeroporto Galeão, foi assinado durante a passagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela cidade do Rio de Janeiro.
Além disso, enquanto visitava a cidade, Lula também visitou as obras do novo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA Tech), localizado no Porto Maravilha.
A mudança que envolve os aerorportos busca aumentar a quantidade de rotas no Aeroporto Internacional Tom Jobim, mais conhecido como Galeão, situado na Ilha do Governador. Os voos serão transferidos oficialmente a partir do dia 2 de janeiro de 2024.
Motivações para a mudança
A principal motivação para essa medida se dá por conta do baixo movimento do Galeão nos últimos anos. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o aeroporto Galeão recebeu cerca 5,7 milhões de passageiros pagos no ano de 2022, enquanto o Santos Dumont recebeu 9,9 milhões.
Por conta de seu acesso ser feito através da Linha Vermelha, muitas pessoas têm uma certa resistência em acessar o Galeão, principalmente pelo engarrafamento e pela violência na região. Já o Santos Dumont está localizado no centro da cidade e é mais próximo de pontos turísticos da Zona Sul.
Com a mudança, os voos do Santos Dumont sofrerão algumas restrições. O aeroporto oferecerá rotas com até 400 km de distância da cidade. Porém, a ponte aérea RJ-SP permanecerá no local, assim como os voos para Vitória, no Espírito Santo, porém, os voos para Brasília serão transferidos.
Essa mudança também se deu devido à pressão de lideranças empresariais e políticas no Rio, como o prefeito Eduardo Paes (PSD) e o governador Cláudio Castro (PL). “A briga não é contra o Santos Dumont, a favor do Galeão… É uma questão de equilibrar um jogo que só faz mal ao Rio de Janeiro”, afirmou o prefeito.
Para colaborar com a mudanças, obras de recuperação da Linha Vermelha serão realizadas, como a construção de muros nas laterais, com o intuito de garantir a segurança da via.
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Imagem: Reprodução/Freepik