Pesquisa revela os bairros mais perigosos do Rio de Janeiro
A segurança no Rio de Janeiro é um tema que frequentemente entra em debate e é um dos que mais causam medo à população do estado.
Um relatório publicado pela imobiliária Loft listou os bairros cariocas com maiores e menores taxas de violência de 2022. Ele foi baseado em materiais oficiais fornecidos pelo Instituto de Segurança Pública do governo do RJ.
Entre o dados considerados, tem-se fatores como a quantidade de roubos, furtos e homicídios. Bairros da Zona Oeste do estado são os que possuem os piores índices. Veja a seguir mais informações.
Bairros mais perigosos do Rio de Janeiro
A área mais violenta da cidade em 2022, segundo dados do ISP, foram os bairros de Bangu, Gericinó, Padre Miguel e Senador Camará. Essas áreas foram as que mais registraram assassinatos no Rio.
Logo em seguida está o trecho formado pelos bairros do Anil, Cidade de Deus, Curicica, Gardênia Azul, Jacarepaguá e Taquara.
Quando a taxa de roubo é o critério adotado, a região formada pelos bairros de Cavalcanti, Engenheiro Leal, Madureira, Turiaçu, Vaz Lobo, Oswaldo Cruz, Cascadura e Quintino Bocaiúva foi a região com maior número de registros em 2022.
O que há de comum entre esses locais com piores índices é que eles são marginalizados, ficando na periferia da cidade e, em geral, estão sob o domínio de traficantes e milícias. A maioria dos moradores desses bairros também convive com certas deficiências na estrutura urbana, como na iluminação, ou no número de agentes de segurança pública, o que facilita a ocorrência de crimes.
Praias são locais de crimes
Os bairros que concentram as praias mais famosas são também aqueles onde mais roubos foram registrados na cidade. As campeãs nesse quesito são Ipanema e Leblon, seguidas da região formada por Barra da Tijuca, Itanhangá e Joá. Copacabana e Leme também estão inclusas.
Embora as estatísticas de furtos afastem essas regiões daquelas tidas como menos violentas, registros de crimes como homicídios, roubos ou furtos são menos frequentes. É comum que as áreas onde as multidões estão concentradas tenham uma alta taxa de roubo. Portanto, não se pode declarar que essas regiões sejam as mais perigosas do Rio de Janeiro.
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Imagem: Reprodução/Freepik