Belo Horizonte iguala dia mais quente do ano; veja previsão para esta sexta
Belo Horizonte enfrentou um calor recorde nesta quinta-feira (5). Por volta das 14h, os termômetros na estação da Pampulha do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registraram 34,4ºC. Este valor é o mesmo que foi registrado na terça-feira (3). Sob alerta laranja de onda de calor, as temperaturas na capital mineira estão 5ºC acima da média para o período.
A visão do horizonte foi ofuscada pela névoa seca, enquanto Belo Horizonte enfrentou mais um dia de tempo seco extremo. A estação Cercadinho, localizada na região Oeste da cidade, registrou uma umidade relativa do ar mínima de 17% entre 14h e 15h. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), umidade relativa do ar abaixo de 60% é inadequada para a saúde humana.
Previsão para esta sexta-feira em Belo Horizonte
Na sexta-feira (6), a temperatura máxima em Belo Horizonte deve permanecer na casa dos 34ºC, segundo a Defesa Civil. Apesar disso, o Inmet prevê uma ligeira redução nas temperaturas durante o fim de semana, embora ainda possam ultrapassar os 30ºC. Essa pequena mudança se deve à intensificação do transporte de umidade de origem oceânica, pois o vapor d’água que evapora do oceano se desloca para a terra, aumentando a nebulosidade.
Qualidade do ar em Belo Horizonte gera alerta
Embora haja uma previsão de queda leve nas temperaturas, a qualidade do ar em Belo Horizonte continuará ruim. A umidade relativa mínima deve se manter entre 15% e 20%, o que mantém os níveis de alerta para o tempo seco. A expectativa é de que o cenário melhore apenas com a chegada da chuva, prevista para a segunda quinzena de setembro.
Os habitantes de Belo Horizonte estão respirando um dos ares mais poluídos do mundo atualmente. Na quarta-feira, 4 de setembro, a plataforma de monitoramento IQAir classificou a capital mineira entre as cidades com maior poluição atmosférica do planeta, considerada “insalubre”.
Entre 1h e 6h da manhã de quarta, o ar respirado na cidade era comparável ao de Pequim, na China, um dos maiores centros industriais do mundo. Especialistas alertam que crianças, idosos e pessoas com doenças pulmonares são os mais afetados pelo tempo seco. Nesses casos, o uso de máscaras volta a ser uma opção viável para minimizar os efeitos nocivos à saúde.