Pesquisa revelou os bairros mais caros para se morar em Belo Horizonte; veja quais são
A cidade de Belo Horizonte tem visto uma transformação notável nos preços dos imóveis à venda recentemente. O aumento observado no início de 2025 indica uma tendência de valorização na capital mineira, com percentuais que superam a média nacional. Este crescimento reflete um movimento contínuo e reforçado nos últimos anos, particularmente acelerado a partir de 2022.
Segundo dados do Índice FipeZAP, a cidade registrou um crescimento de 1,02% em janeiro, comparado ao aumento de 0,59% observado em todo o Brasil. Esse cenário de ascensão acompanha a variação dos últimos 12 meses, onde Belo Horizonte viu uma alta de 12,83%, sobrepujando o índice nacional de 7,98%.
Preço médio dos imóveis em Belo Horizonte
Atualmente, o preço médio para compra ou venda de imóveis em Belo Horizonte em janeiro é de R$ 9.596 por metro quadrado. Alguns bairros se destacam pelo alto custo, apontando tendências do mercado imobiliário local. A disparidade desses valores em relação à média da cidade evidencia áreas de maior aquecimento imobiliário.
O bairro da Savassi lidera como o mais valorizado, com o preço chegando a R$ 16.198 por metro quadrado. Já os bairros de Santo Agostinho e Lourdes entram em sequência, custando R$ 15.451/m² e R$ 14.544/m², respectivamente. Cada um desses bairros vê uma tendência de valorização contínua, atendendo consumidores que buscam áreas mais sofisticadas e bem localizadas.
Bairros mais caros da capital
Os bairros mais caros de Belo Horizonte exemplificam a mudança de perfil econômico da cidade. A seguir, os destaques entre as áreas mais valorizadas, com seus respectivos preços por metro quadrado:
- Savassi: R$ 16.198/m²
- Santo Agostinho: R$ 15.451/m²
- Lourdes: R$ 14.544/m²
- Funcionários: R$ 13.920/m²
- Santa Lúcia: R$ 11.124/m²
Nessas áreas, o mercado observa uma demanda elevada, impulsionada por fatores como localização privilegiada, infraestrutura avançada e, muitas vezes, perfil residencial e comercial sofisticado.
A crescente valorização dos imóveis na capital mineira pode ser atribuída a uma série de fatores. Entre eles, o aumento na procura por melhores condições de moradia e investimentos em regiões urbanas desenvolvidas. Isso reflete uma melhora econômica e uma maior atratividade da cidade para novos projetos habitacionais e empresariais.
O levantamento do FipeZap, baseado em mais de 67 mil anúncios de compra e venda, sublinha essa tendência de valorização, destacando o total de 346 mil apartamentos e 890 mil domicílios registrados em Belo Horizonte.