Capela incendiada em 2019 será reinaugurada em Minas Gerais
No próximo domingo, 21 de maio, a Capela Santa Rita de Cássia, no bairro Sopa de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha (MG), estará aberta para missa a partir das 10h, que será conduzida por Dom Darci José Nicioli.
A comemoração será realizada na véspera da festa de Santa Rita, padroeira da localidade, a 25 quilômetros da sede do município.
Capela é reinaugurada
O ato litúrgico, no qual a nova imagem da padroeira da região será trazida ao altar, tem um motivo mais do que especial: celebrar o retorno do templo construído no século XIX ao cenário sociocultural e religioso de Diamantina.
A imagem nova de Santa Rita de Cássia foi doada por um casal que mora em Sopa, Antônio Carlos Alves Pereira (Café) e Terezinha de Jesus Alves Pereira. Segundo informações da Arquidiocese de Diamantina, “trata-se de cópia fiel da imagem anterior, agora esculpida em madeira pelo artista Fernando Pedersini de São João del-Rei, região do Campo das Vertentes, em Minas Gerais”.
Um documento divulgado pela Arquidiocese de Diamantina, responsável pela restauração da Capela Santa Rita, mostra o longo caminho para salvar o templo. Foram gastos R$ 712,7 mil, com repasses da prefeitura da cidade no valor de R$ 175 mil.
“Foram anos de intenso trabalho da comunidade para reconstruir a igreja, que contou com várias contribuições, doações e parcerias para se reerguer das chamas”, relata a Arquidiocese.
Capela foi atingida por incêndio
No dia 4 de outubro de 2019, a capela foi alvo de um grande incêndio em um cenário que comoveu a população local e mostrou a fragilidade do patrimônio cultural construído em Minas.
O incêndio destruiu grande parte do património artístico, histórico, religioso e cultural da aldeia de quase 500 habitantes.
Tombada em 2015 e restaurada em 2015, a centenária igreja foi rapidamente envolvida pelas chamas, restando apenas as paredes. Não houve vítimas e o templo estava fechado no momento do incêndio.
A Polícia Civil investigou as causas e as circunstâncias do incêndio e os peritos chegaram à conclusão de que o incêndio não foi causado por fogos de artifício, mas por um curto-circuito.
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Imagem: Reprodução/Estado de Minas