Cidade de MG tem grande aumento do turismo por causa do calor

O município de São Romão, situado no Norte de Minas Gerais, ganhou destaque nacional ao registrar uma temperatura máxima de 43,5 °C em 26 de setembro deste ano, marcando um recorde no Brasil.

Com apenas 10.315 habitantes e banhada pelos rios São Francisco, Paracatu e Urucuia, a cidade atraiu a atenção da mídia ao figurar entre as mais quentes do país. Saiba mais informações!

Calor atrai turistas para cidade de Minas

O fenômeno climático teve impactos significativos no turismo local. Proprietários de hotéis relataram um aumento de cerca de 20% no movimento de turistas, especialmente após a divulgação do nome da cidade em âmbito nacional. Moradores e visitantes buscaram alívio nas margens dos três rios, aproveitando passeios em barcos, lanchas, canoas, jet-skis e caiaques.

Vanderlan Craves Cotrin, proprietário de um hotel às margens do Rio São Francisco, destacou que o calor intenso trouxe um aumento notável no movimento, especialmente aos finais de semana, com turistas provenientes de diversas regiões, como Goiânia, Brasília, Belo Horizonte, Triângulo Mineiro e interior de São Paulo.

O que atrai os turistas?

A cidade, praticamente uma ilha, é acessada por três balsas ou pontes, oferecendo atrações turísticas ao longo dos três rios que a banham. O otimismo é palpável entre os proprietários de hotéis, com expectativas positivas para a alta temporada, prevendo um aumento de 20% no movimento comparado ao ano anterior.

Além do cenário turístico aquecido, São Romão vive um momento de crescimento econômico, com a chegada de novas empresas, incluindo aquelas voltadas para a energia solar.

O secretário municipal de Agricultura, Pecuária, Pesca, Indústria, Comércio e Trabalho, Ádamo Lemos, ressaltou o crescimento de turistas na cidade, indicando um aumento de aproximadamente 20% nos setores de hotéis, pousadas, restaurantes e bares.

Historicamente, São Romão, fundado em 1668, foi palco de antigas batalhas, com registros de conflitos violentos entre colonizadores e índios Caiapós que habitavam a ilha que dividia o Rio São Francisco. O município preserva essa rica história enquanto busca prosperidade e destaque nacional no cenário turístico.

Imagem: Reprodução/Freepik