Cuidado! Procon de MG proíbe venda de 11 lotes deste remédio

O Procon Estadual de Minas Gerais (Procon-MG), vinculado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), emitiu uma determinação de proibição da comercialização de 11 lotes do medicamento Gastrol TC, fabricado pela Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.

Essa medida foi tomada devido à suspeita da presença de Fenol, uma substância cáustica perigosa para o organismo humano. Saiba mais informações!

Procon proíbe venda de lotes de remédios

Os lotes afetados pela proibição de venda são: B22J1380, B22J1381, B22J1382, B22J1383, B22J1384, B22K2843, B22K2844, B22L1811 do Gastrol TC Suspensão 250 ml, e B22G2789, B22G2790, B22K2389 do Gastrol TC Suspensão 240 ml.

A medida cautelar foi implementada em 13 de setembro e faz parte de uma Investigação Preliminar em andamento pelo Procon-MG. Há também uma investigação em curso para determinar se o uso do medicamento contribuiu para a morte de um homem em Belo Horizonte.

Após consumir o produto do lote B22G2789, a vítima apresentou sintomas graves, incluindo dores abdominais, desconforto epigástrico, náuseas e vômitos, vindo a falecer três dias depois de causa desconhecida.

É relevante observar que a Anvisa já havia proibido a comercialização e a distribuição do lote B22G2789, mas, ainda assim, o produto foi vendido à filha da vítima em uma filial da Drogaria Araújo, em Belo Horizonte. Portanto, a investigação do Procon-MG foi direcionada tanto ao fabricante quanto à Drogaria Araújo.

Análises em laboratórios

Análises laboratoriais realizadas pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais, a pedido do Procon-MG, confirmaram a presença de Fenol em uma amostra do lote B22G2789 do Gastrol TC.

O perito responsável destacou que a ingestão de Fenol pode causar danos significativos, incluindo queimação na garganta e inflamação gastrointestinal grave, dependendo da quantidade consumida. Além disso, a inalação pode levar à irritação pulmonar e edema, enquanto o contato com a pele pode resultar em dor, queimaduras e feridas.

O Procon-MG também notificou grandes redes de farmácias do estado e o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Minas Gerais (Sincofarma-MG) sobre a proibição dos 11 lotes.

Adicionalmente, determinou que a Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica realize ampla divulgação sobre a proibição da comercialização, a suspensão do uso e a presença de Fenol em uma amostra de um lote do produto, com o objetivo de alertar os consumidores sobre os riscos à saúde.

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Imagem: topntp26/Freepik