Estudante da UFMG vai concorrer a presidência
O jovem prodígio que está concorrendo à presidência da República Democrática do Congo, um país localizado na África Central, é um aluno do último período do curso de Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no Brasil.
Louison Mbombo, de 27 anos, é originário do Congo e mudou-se para o Brasil em 2013 devido à instabilidade política em seu país natal. Saiba mais informações!
Estudante da UFMG concorre a presidência de seu país
Além de estar cursando medicina no Brasil, ele também estudou na Universidade Tecnológica Bel Campus, no Congo, e concluiu sua graduação no ano passado. Durante sua formação, Louison realizou residência nas áreas de ginecologia e obstetrícia, também em seu país de origem.
Ele afirma que, assim que concluir seu curso em Minas Gerais, estará apto a exercer sua profissão tanto no Congo quanto no Brasil.
Histórico do candidato
Em 2019, quando tinha apenas 23 anos, esse jovem prodígio foi um dos três escolhidos para receber o Prêmio de Melhor Inovação Humanitária da Coalizão Holandesa de Inovação Humanitária (DCHI). Ele foi premiado por apresentar um projeto inovador para erradicar a malária no Congo, utilizando inteligência artificial e outras ferramentas tecnológicas que possibilitam prever surtos da doença.
Em 2019, Louison foi reconhecido pela União Europeia como um dos 15 jovens líderes mais influentes em todo o mundo. Em uma entrevista ao g1, ele conta que sua vontade de concorrer à presidência tem várias motivações, incluindo o desejo de realizar uma transformação positiva em seu país.
Ele afirma: “O desejo de concorrer à presidência veio em experiências pessoais com a minha ONG na determinação de abordar questões como pobreza, desigualdade e abusos dos direitos humanos. Além disso, a paixão pelo serviço público, a firme crença nos princípios democráticos e o compromisso de garantir um futuro melhor para todos me levaram a buscar a candidatura”.
O candidato também explica que o processo eleitoral na República Democrática do Congo é complexo e fundamental para o sistema democrático do país. A RDC possui um sistema político multipartidário, no qual os cidadãos têm o direito de votar e participar do processo eleitoral. O processo eleitoral inclui o recenseamento dos eleitores elegíveis, a constituição e o registro de partidos políticos.
A responsabilidade de organizar e supervisionar o processo eleitoral, garantindo sua transparência, recai sobre a Comissão Nacional Eleitoral Independente (CENI).
Entre os compromissos assumidos pelo candidato, destaca-se a busca por melhorar as relações internacionais do Congo com outros países.
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Imagem: Divulgação/UFMG