MG é um dos estados mais afetados pela chuva e estiagem; confira

Minas Gerais ocupa a terceira posição no ranking de estados mais afetados por desastres naturais no Brasil, de acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Entre 2013 e 2022, o estado registrou 212.420 habitações danificadas ou destruídas, ficando atrás de Santa Catarina (485.748) e Rio Grande do Sul (430.737). Além disso, 394.098 pessoas ficaram desalojadas ou desabrigadas, ficando após Amazonas (725.614) e Bahia (92.406). Saiba mais informações!

Estado de Minas Gerais foi fortemente afetado pela chuva

A pesquisa considera situações de emergência ou calamidade decretadas. Até o final de julho, 185 municípios mineiros constavam no Cadastro Nacional de Risco de Desastres, mapeados pelo Serviço Geológico do Brasil. Isso corresponde a 11,7% dos 1.580 municípios mapeados em todo o país.

A falta de investimentos em medidas preventivas pode ser um dos principais fatores que contribuíram para essa situação.

Em 2022, o governo federal destinou R$ 66 milhões aos municípios mineiros para ações de resposta e recuperação. Porém, apenas R$ 15 milhões foram destinados para obras de reconstrução de estruturas destruídas ou danificadas, enquanto R$ 51 milhões foram para socorro e assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais.

Ações preventivas para períodos de chuva e estiagem

As atividades preventivas são responsabilidade do Ministério das Cidades, que aloca recursos em programas habitacionais para famílias que vivem em áreas de risco.

Idealmente, a pasta deveria disponibilizar fundos para que os municípios contratassem estudos para a elaboração de planos de redução de riscos, mas cortes orçamentários têm prejudicado essa iniciativa.

Segundo o major Luis Antônio e Silva, da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec-MG), os repasses de recursos ocorrem por meio de um sistema interno da Defesa Civil que conecta municípios, estado e União. Por outro lado, as ações de Gestão de Risco de Desastres concentram-se em capacitar Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil para lidar com desastres naturais.

De acordo com o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, os maiores prejuízos são sentidos pela população, como a destruição de infraestruturas, bloqueios de estradas, deslizamentos e inundações. Ele destaca que os recursos disponibilizados pelos governos estaduais e federais são insuficientes para ações de gestão de riscos e prevenção de desastres.

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Imagem: Pexels/Pixabay