Atentado ao Cristo Redentor? Tropa de elite da Polícia Civil faz treinamento

Nas primeiras horas desta segunda-feira (15), o Rio de Janeiro testemunhou um cenário que poderia muito bem sair das páginas de um thriller internacional. Porém, longe de ser uma ameaça real, tratou-se de uma simulação meticulosamente planejada pela Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil. Este exercício teve lugar em um dos mais icônicos símbolos do Brasil: o Cristo Redentor.

Motivo do treinamento no Cristo Redentor

A operação, envolvendo cerca de 40 agentes da elite policial, foi desenhada para testar e aprimorar as estratégias de resposta a possíveis ameaças terroristas, tendo em vista os preparativos necessários para a segurança das autoridades que visitarão o país durante a cúpula do G20 em novembro. A ação também serviu como campo de treinamento prático para os alunos do Curso de Formação de Explosivistas do Esquadrão Antibomba.

A escolha do Cristo Redentor como cenário para este simulado não é aleatória. Além de ser uma das imagens mais emblemáticas do Brasil para o mundo, o local apresenta desafios únicos em termos de segurança, devido ao seu acesso restrito e grande fluxo de visitantes diários. Em um momento de espera pela cúpula do G20, o treinamento visa assegurar que todas as medidas de segurança estão afinadas para proteger tanto os dignitários quanto o público em geral.

O exercício iniciou-se ainda na madrugada, às 04h30, com a simulação de um pacote suspeito deixado nas proximidades do Cristo Redentor. A operação desdobrou-se rapidamente com o isolamento da área pelos agentes táticos. Atiradores de elite assumiram posições-chave, garantindo a segurança do perímetro. Paralelamente, o apoio aéreo e canino foi acionado para auxiliar na busca e na localização de possíveis ameaças nas áreas adjacentes.

A coroação do treinamento ficou a cargo do Esquadrão Antibomba da CORE. Com destreza e utilizando equipamentos de ponta, os especialistas em explosivos abordaram o objeto suspeito. O procedimento adotado visa neutralizar possíveis dispositivos com o menor risco possível, demonstrando a alta capacidade e preparo das equipes envolvidas.