Casarão que desabou no RJ foi notificado diversas vezes pela Defesa Civil; saiba mais sobre o caso
Uma parte de um casarão desabou no Centro do Rio na madrugada da última segunda-feira, 14 de agosto, revelando um cenário de negligência e perigo.
O edifício, pertencente ao Rio Previdência, órgão estadual, tinha sido notificado nove vezes pela Defesa Civil nos últimos 5 anos, porém nenhuma ação foi tomada para garantir sua segurança. Saiba mais sobre o desabamento do casarão!
Casarão desabou no Rio de Janeiro
O sobrado situa-se na Rua Senhor dos Passos, próximo à Rua Tomé de Souza. O imóvel já estava interditado há anos, com a Defesa Civil visitando o local diversas vezes, mas nenhuma medida foi tomada pelo estado do Rio de Janeiro, o proprietário. A falta de providências está gerando impactos para os comerciantes ao redor e causando incertezas sobre o futuro.
Comerciantes locais expressam frustração com a falta de orientação das autoridades. Muitos estão enfrentando prejuízos significativos devido à interdição da rua e à redução no fluxo de clientes. A loja da gerente Viviane Bento, por exemplo, teve um movimento fraco devido ao acesso bloqueado.
O abandono do prédio é notório, a ponto de uma árvore ter crescido dentro dele. A situação foi apontada desde 2019, quando a prefeitura notificou o locatário para realizar reparos e aplicou uma multa de quase R$ 1 mil. Em 2021, uma inspeção da Defesa Civil indicou rachaduras, deterioração da fachada e ameaça de queda de revestimento, exigindo medidas urgentes.
Posicionamento dos órgãos públicos
Agentes da prefeitura agora trabalham para limpar a fachada, mas preservando o imóvel tombado. O abandono persistente contrasta com os esforços insuficientes para preservação. A Defesa Civil municipal realizou nove vistorias desde 2018, a última em março de 2023, porém as ações requeridas não foram realizadas pelo proprietário.
A Rio Previdência afirmou que está em processo de licitação para recuperar o imóvel, com tratativas emergenciais em andamento com a Empresa de Obras Públicas.
O incidente destaca a necessidade de uma abordagem mais efetiva na preservação do patrimônio e na segurança pública, evitando situações como essa de negligência recorrente que coloca em risco não só as estruturas, mas também as vidas e sustento dos envolvidos.
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Imagem: Reprodução/g1