Com sensação térmica de 50 °C no RJ, escolas públicas viram pauta; saiba o motivo
O calor escaldante que tem afetado o Rio de Janeiro nos últimos dias apresenta desafios significativos, especialmente para o ambiente escolar.
Dados do Censo Escolar do governo federal revelam uma realidade preocupante: quase metade das salas de aula das redes públicas no estado do Rio não possuem sistemas de climatização. Saiba mais informações!
Calor intenso afeta estudantes de escolas públicas no RJ
Em Guaratiba, na Zona Oeste da capital, os termômetros atingiram mais de 35,5 °C às 9h15, com uma sensação térmica ainda mais intensa, chegando a 58,5 °C.
Os números do censo de 2022 apontam que 45,6% das salas nas redes municipais, estaduais e federais no estado, totalizando 28.413, carecem de climatização. A Secretaria de Estado de Educação do Rio informou que, em 2022, equipou 983 unidades e adquiriu 24 mil aparelhos de ar-condicionado.
No entanto, 81 unidades permanecem sem climatização devido à falta de instalação, relacionada à adequação de carga elétrica junto às concessionárias. Há também um esforço em curso para resolver esse problema, com 250 unidades em estudo para receberem os equipamentos.
Na capital, 23,23% das 22.120 salas utilizadas na rede pública não são climatizadas, correspondendo a 5.140 salas, segundo o censo. No âmbito municipal, das 16.602 salas, 21,84% (3.627) não possuem ar-condicionado. A Secretaria Municipal de Educação destaca que 90% das escolas são climatizadas, com investimentos em expansão, incluindo a aquisição e entrega de mais de mil aparelhos.
Problemas para a climatização nas escolas
No entanto, ao visitar a Escola Municipal José de Alencar, o vereador Paulo Pinheiro (PSOL) constatou que os aparelhos de ar-condicionado estão sem funcionar devido a problemas na instalação elétrica.
O vereador destaca que a falta de climatização não é um luxo, mas uma necessidade, ressaltando situações semelhantes em outras escolas. Alunos, em diversas áreas da cidade, têm enfrentado salas quentes, resultando em dificuldades de concentração e atenção nas aulas.
Imagem: Reprodução/Freepik
