Estádios do Rio de Janeiro estão entre os mais sujos do Brasil, diz pesquisa
O conceito de experiência em um estádio de futebol vai além dos 90 minutos no campo. A limpeza e a infraestrutura têm um papel fundamental para proporcionar conforto e segurança aos torcedores. Um estudo recente revelou que alguns dos principais estádios do Rio de Janeiro têm enfrentado críticas nesse aspecto. Nilton Santos, São Januário e Maracanã foram mencionados entre os mais sujos do país, evidenciando desafios persistentes para os administradores dessas arenas.
A pesquisa analisou mais de 5.800 comentários de frequentadores dos estádios da Série A do Campeonato Brasileiro, revelando preocupações específicas com a limpeza dessas instalações. Apesar de serem palcos de importantes partidas e eventos, esses locais evidenciam carências que impactam diretamente a experiência dos fãs de futebol.
Estádios do Rio de Janeiro foram mencionados entre os mais sujos do país
O Estádio Nilton Santos, popularmente conhecido como Engenhão, lidera o ranking de comentários negativos sobre limpeza. Embora tenha sido construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007, a infraestrutura parece não ter conseguido acompanhar as demandas de grandes eventos esportivos e shows, o que resulta em frequentes críticas em relação à manutenção inadequada dos banheiros, arquibancadas e áreas comuns.
No caso de São Januário, estádio histórico com quase um século de uso, a situação reflete a urgência de modernização. Planos para a construção de um novo estádio pelo Vasco da Gama estão em pauta, mas enquanto não se concretizam, a insatisfação dos torcedores em relação à limpeza continua evidente. A manutenção precária dos banheiros e arquibancadas é um ponto de crítica constante entre os visitantes.
Apesar de ser considerado ícone global do futebol, abrigando eventos como a final da Copa do Mundo de 2014, o Maracanã também enfrenta desafios para manter sua estrutura em boas condições. Com 5,83% dos comentários analisados mencionando problemas de limpeza, o estádio precisa de atenção para equilibrar sua reputação mundial com a satisfação dos torcedores locais. Problemas em banheiros, corredores e áreas externas são os mais apontados, exigindo um plano robusto de manutenção e melhorias.
Em contrapartida, estádios como a Neo Química Arena e a Arena MRV receberam elogios por sua excelente manutenção. Com apenas 0,83% e 0,9% de comentários negativos, respectivamente, essas arenas modernas refletem o resultado de investimentos constantes e planejamento eficaz em infraestrutura.
Ranking de estádios mais sujos do Brasil
Aqui está a lista reescrita da maior porcentagem para a menor:
- Nilton Santos (Botafogo): 6,66%
- São Januário (Vasco): 6,42%
- Morumbi (São Paulo): 6,38%
- Maracanã (Flamengo/Fluminense): 5,83%
- Nabi Abi Chedid (RB Bragantino): 4,36%
- Castelão (Ceará/Fortaleza): 3,88%
- Allianz Parque (Palmeiras): 3,88%
- Alfredo Jaconi (Juventude): 3,79%
- Ilha do Retiro (Sport): 3,73%
- Vila Belmiro (Santos): 3,67%
- Campos Maia (Mirassol): 3,58%
- Fonte-Nova (Bahia): 3,33%
- Mineirão (Cruzeiro): 3,33%
- Arena do Grêmio (Grêmio): 3,05%
- Beira-Rio (Internacional): 2,77%
- Barradão (Vitória): 2,47%
- Arena MRV (Atlético-MG): 0,9%
- Neo Química Arena (Corinthians): 0,83%