Nova pesquisa gera preocupação para mulheres de Minas Gerais
Segundo os dados revelados na 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Minas Gerais ocupa o segundo lugar entre os estados brasileiros com maior incidência de feminicídios.
O estudo alarmante aponta que, somente em 2022, 171 mulheres foram vítimas de feminicídio no estado, assassinadas brutalmente pelo simples fato de serem mulheres. Saiba mais informações!
Aumento do feminicídio em Minas Gerais
Essa cifra representa um aumento significativo de 9,9% em relação ao ano anterior (2021), que registrou 155 mortes. Quanto ao nível nacional, o crescimento do número de feminicídios foi de 6,6%.
O crime de feminicídio foi qualificado pela Lei 13.104, sancionada em 9 de março de 2015, e diz respeito aos casos em que mulheres são mortas em razão de sua condição de sexo feminino. Isso engloba situações de violência doméstica e familiar, bem como atos movidos pelo menosprezo ou pela discriminação à condição de mulher.
São Paulo lidera a frente de Minas Gerais nesse triste cenário, registrando 195 vítimas de feminicídio no ano passado. Além disso, os números de mulheres mortas em crimes classificados como homicídio, quando a morte não está relacionada ao gênero, também são alarmantes.
Foram 309 vítimas nessa categoria, um aumento de 3,3% em relação a 2021. Considerando apenas esse tipo de crime, Minas Gerais figura como o quarto estado mais violento do país.
Tentativas e outros crimes contra mulheres
As tentativas de feminicídio também tiveram um aumento preocupante em Minas Gerais. Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam para 123 tentativas de feminicídio registradas no estado.
Quanto às lesões corporais decorrentes de violência doméstica, os números permaneceram praticamente estáveis em Minas Gerais. Foram registrados 22.561 casos em 2022, enquanto foram contabilizados 22.657 casos em 2021.
Esses dados são um alerta preocupante para a sociedade e reforçam a importância de ações efetivas de prevenção e combate à violência de gênero. É fundamental que as políticas públicas e as ações governamentais sejam fortalecidas para proteger as mulheres e combater o feminicídio.
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Imagem: Reprodução/Agência Brasil