Hospitais Regionais do RJ se encontram em situação de calamidade

Uma fiscalização a pedido do Ministério da Saúde confirmou uma situação catastrófica em seis hospitais federais do Rio de Janeiro.

De acordo com a reportagem realizada pelo Jornal Hoje, foi relatado que se trata de unidades de referência de alta complexidade, como transplantes, cardiologia e câncer. Saiba mais informações sobre a situação.

Situação enfrentadas pelos hospitais

Segundo o documento do Ministério da Saúde, faltam especialistas, centros cirúrgicos e andares inteiros já se encontram fechados.

Em 2023, a rede federal iniciou o ano com quase 600 leitos sem funcionamento, sendo que atualmente 300 leitos estão parados. É como se o hospital inteiro parasse de funcionar. O documento completo tem mais de 300 páginas e demonstra o descaso de cada um dos hospitais.

Hospitais em situação de calamidade

Hospital do Andaraí

Essa unidade é a única que conta com um centro de queimados e está com a emergência fora de funcionamento. A unidade coronariana e as salas de pequenas cirurgias também não estão funcionando.

Hospital Cardoso Fontes

O hospital de Jacarepaguá está com a área da cirurgia pediátrica fechada, além da parte da clínica médica. Dos leitos da unidade, 45 estão fechado.

Hospital de Ipanema

Na unidade de Ipanema, três salas de cirurgia estão fora de funcionamento e os leitos para pacientes de Terapia Semi-Intensiva também não funcionam.

Hospital Federal da Lagoa

No Hospital Federal da Lagoa, a área coronariana não está em funcionamento. Além disso, 34 leitos também foram fechados.

Hospital dos Servidores

O Hospital dos Servidores se encontra em uma situação ainda mais grave, com seis salas de cirurgia fechadas por falta de equipamentos básicos, além dos 66 leitos fechados, sendo 14 desses da UTI.

Hospital de Bonsucesso

Esse hospital tem o maior número de leitos fechados, sendo no total 140. Quatro salas de cirurgia não estão em funcionamento e 80% dos equipamentos são muito antigos e estão ultrapassados para os procedimentos.

Consequências

Todos esses problemas enfrentados pelos hospitais deixam grande parte da população sem ajuda nem atendimento médico necessário.

Atualmente, existem cerca de 340 pacientes graves internados em unidades de pronto atendimento (UPAS) e prontos-socorros superlotados. Lá, muitos desses pacientes não encontram o tratamento de que precisam e continuam esperando por um leito em algum hospital federal.

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Imagem: Reprodução/FreePik