Concurso público em MG tem suposto vazamento de prova antes da aplicação

Na última quarta-feira (13), a Fundação de Apoio da UFMG emitiu um comunicado em que afirma que não houve um vazamento das provas da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) antes da sua aplicação. De acordo com o órgão, a disponibilização do exame só aconteceu no dia seguinte à prova.

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Por meio de um comunicado emitido na última quarta-feira (13), a Fundação de Apoio da UFMG afirmou que não houve um vazamento das provas da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) antes da sua aplicação. Vídeos dessa suposta divulgação antecipada do exame foram publicadas nas redes sociais.

No entanto, a Fundação explica que a prova só foi divulgada no dia seguinte à aplicação (11 de dezembro). Apesar disso, o site da instituição teria tido um problema e, por isso, mostrava que a disponibilização teria acontecido há três dias, ou seja, antes mesmo que o exame fosse aplicado.

“A execução do referido certame observou todos os procedimentos relativos à segurança, sigilo necessários à se resguardar a eficácia do IX Concurso Público de Provas e Títulos para ingresso na carreira de Defensor Público de Classe Inicial”, afirmou a Fundação de Apoio por meio de um comunicado.

Uma candidata que participou do certame, no último domingo (10), comentou o caso. “Ficamos apreensivos, sem saber o que de fato ocorreu. Algumas pessoas podem ter obtido vantagens caso a prova tenha sido disponibilizada antes. Paguei a inscrição, tive gastos com hospedagem e passagens”.

Lembrando que o concurso segue valendo e destinará 30 vagas para a Defensoria Pública de Minas Gerais. Dessas, 21 são voltadas à ampla concorrência, seis, para candidatos negros, e três, para pessoas com deficiência. Já a remuneração inicial para os selecionados pelo concurso será de R$ 32.228,68.

Imagem: Reprodução/Freepik