Bairros da zona sul do Rio de Janeiro registram aumento de quase 100% no valor dos aluguéis

Morar em alguns bairros da Zona Sul é o sonho de muitos cariocas que buscam beleza, qualidade de vida e praticidade.

No entanto, isso se tornou muito mais caro recentemente. Nos últimos anos, o preço médio do aluguel na região aumentou consideravelmente. Saiba mais informações!

Aluguel aumenta na Zona Sul do Rio de Janeiro

Um levantamento feito pelo setor de inteligência imobiliária APSA revelou uma tendência de supervalorização dos aluguéis em alguns bairros da Zona Sul do Rio de Janeiro, a região mais cara da cidade.

Alugar um apartamento em Ipanema, algo que já não era barato, ficou ainda mais caro, de acordo com a APSA. Entre abril de 2021 e abril deste ano, os aluguéis no bairro aumentaram cerca de 96%.

Além de Ipanema, o bairro com o metro quadrado mais caro do Brasil, o elegante e exclusivo Leblon, teve um aumento de 78% nos contatos para aluguel residencial, de acordo com as informações divulgadas pela imobiliária.

A famosa e movimentada Copacabana também conta com uma alta nos valores, com um aumento nos aluguéis de até 45%. O bairro culturalmente eclético de Botafogo está um ponto percentual atrás, com um aumento de 44%.

Essas informações foram divulgadas pelo jornal O Globo e mostram os dados da pesquisa da APSA, que realizou uma análise do mercado imobiliário nos anos de 2021 a 2022.

Aumento do aluguel em outras regiões

Nos últimos meses, o aluguel não aumentou somente na Zona Sul da cidade. Na Zona Norte, o maior aumento foi no Maracanã, que aumentou 6,47% em relação ao mês anterior, chegando a R$ 28,65/m². Nos demais bairros, o aumento variou de 1,18% a 2,74%. Aliás, não houve queda nos aluguéis entre os bairros pesquisados.

O Centro teve um aumento de 4,96%, para R$ 32,79//m². Esse valor é 19,37% superior ao cobrado há 12 meses.

A taxa de vacância, quantidade de imóveis vagos para locação na cidade, atingiu o menor nível em sete anos, com média de 6,1% do total de imóveis para locação. Essa taxa é 23% menor do que há três meses. A taxa ideal é entre 8% e 10%. Quando a disponibilidade de imóveis é menor, os aluguéis tendem a subir.

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Imagem: Reprodução/FreePik