5 Cidades Fantasmas mais assustadoras de Minas Gerais

O estado de Minas Gerais é conhecido por diversos motivos, como a hospitalidade, suas comidas típicas e seus costumes.

Além disso, também é um estado conhecido por suas charmosas cidades do interior, que contêm belas paisagens e uma arquitetura cheia de histórias.

Mas o que não lembram muito quando falam de Minas são as suas vilas abandonadas. São lugares com poucos ou nenhum habitante, que carregam em sua estética o passado. Saiba quais são as cidades fantasmas de Minas Gerais!

Cidades fantasmas em Minas Gerais

Aldeia Biribiri – Diamantina

O charmoso vilarejo de Biribiri está localizado em Diamantina, no Alto Jequitinhonha, a 298 km de Belo Horizonte. Foi construído em 1876 para funcionários de fábricas têxteis. Lá, existem casarões coloniais bem preservados, pintados nas cores originais (azul e branco), além de uma bela e singela igreja.

A economia e a vida em Biribiri giravam em torno da fábrica de tecidos, e o acampamento prosperou, pelo menos até 1973, quando a fábrica encerrou as atividades. Aldeões desempregados gradualmente deixaram suas casas e se mudaram para outras cidades para trabalhar.

Aldeia da Tristeza Paraíbuna – Santos Dumont

O distrito de Santos Dumont, Dores do Paraibuna, era um charmoso vilarejo do século 19, com uma bela igreja e casas coloniais simples ao redor. Na década de 1990, uma nova vila foi construída e seus moradores se mudaram porque o antigo vilarejo seria inundado pelas águas da Barragem Chapéu D’Uvas, que represava as águas do Rio Paraibuna.

Aldeia Mato Grosso – Serro MG

Até 1966, o povoado chamava-se Mato Grosso, quando mudou para Vila Deputado Augusto Clementino, mas ainda é popularmente chamado pelo primeiro nome. Está localizada no distrito de Serro MG, no Alto Jequitinhonha, e fica a cerca de 18 km de distância.

Sua história começou por volta de 1714, com a chegada dos bandeirantes e a crença de que milagres aconteciam na Serra da Carola por intercessão de Nossa Senhora das Dores. Até hoje, é difícil encontrar alguém que não tenha conhecimento das graças alcançadas.

Ninguém mora nas casas da aldeia. Elas são usados ​​pelos fiéis apenas no mês jubilar, 2ª e 3ª semana de julho, nas festas de São Sebastião, em abril, e de Nossa Senhora das Dores, em setembro. Portanto, a vila, conhecida como Vila Fantasma, está cheia de fiéis.

Aldeia Cemitério do Peixe

Pequeno povoado banhado pelo Rio Paraúna, pertence ao município de Conceição do Mato Dentro, na região Central, a 170 km de Belo Horizonte. O Cemitério do Peixe é constituído por uma única igreja, dedicada a São Miguel Arcanjo, e o cemitério que lhe deu o nome.

São cerca de 200 casas, todas caiadas de branco, simples e misteriosas. Por ser praticamente desabitada, adquiriu a fama de “cidade fantasma”.

Segundo a lenda popular, por volta de 1860, um rico fazendeiro conhecido como Canequinha doou parte de suas terras a uma igreja para construir uma capela e um cemitério em sua propriedade. Ao redor da capela e do cemitério, mandou construir também casas para padres e fiéis.

Aldeia do Desemboque – Sacramento

O povoamento do que hoje é Desemboque, distrito de Sacramento, no Triângulo Mineiro, começou em 1766 com a chegada de bandeirantes em busca de ouro na região e em Goiás.

Na época, o acampamento prosperou a ponto de ter quase 2.000 habitantes. Era o centro recreativo da região e tinha até um cassino, além de ser um importante centro comercial do Triângulo Mineiro.

Com a escassez de ouro desde 1871, os moradores fecharam seus negócios e se mudaram para outras regiões prósperas, deixando suas casas para trás.

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Imagem: Reprodução/WikiMedia