Estradas de Minas Gerais são ruins ou boas? Veja resultado de pesquisa

A saúde é identificada por 21,8% da população como o problema mais grave em Minas Gerais, entretanto, a infraestrutura viária do estado é majoritariamente considerada como muito ruim ou ruim. A pesquisa DATATEMPO revela que a insatisfação em relação às estradas atinge 46,9% dos entrevistados, enquanto apenas 18,9% a consideram muito boa ou boa, e 32,5% a classificam como regular.

A avaliação negativa é mais pronunciada entre homens e mulheres na faixa etária de 45 a 59 anos. Nesse grupo, 50,2% consideram as estradas muito ruins, superando a média geral. Além disso, 29,5% a veem como regular, enquanto 19,5% a percebem como muito boa ou boa, e 0,7% não souberam ou não responderam.

Infraestrutura Viária em Minas Gerais: Uma Análise Detalhada da Insatisfação e Desafios

Ao analisar por regiões, a insatisfação é mais intensa no Jequitinhonha, Sul e Sudoeste, e Região Metropolitana, onde a avaliação de muito ruim ou ruim ultrapassa a média estadual de 46,9%. No Jequitinhonha, 56,3% a consideram muito ruim ou ruim, enquanto no Sul e Sudoeste e Região Metropolitana, os percentuais são de 54,8% e 50,8%, respectivamente.

Em contrapartida, cinco regiões apresentam avaliações abaixo da média. No Noroeste, 30,7% a veem como muito ruins ou ruins, e no Norte, 31,5%. Já no Triângulo e Alto Paranaíba, 40,5% a percebem assim, assim como 41,1% no Oeste e 41,4% no Vale do Mucuri.

Apesar do estado das estradas e rodovias figurar entre os problemas urgentes para a população de Minas, juntamente com a considerável dívida estadual de R$ 156,57 bilhões com a União, ambos não ultrapassam 4% na avaliação da população. Enquanto a saúde é apontada como o principal problema, o desemprego é classificado como o segundo mais relevante por 15,9% dos entrevistados.

A pesquisa DATATEMPO, realizada entre 23 de outubro e 21 de novembro, possui um nível de confiança de 95%, com uma margem de erro de 1,41 ponto percentual para mais ou para menos. O levantamento incluiu entrevistas domiciliares com 4.804 pessoas nas 12 regiões de Minas Gerais.

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