MG e RJ estão entre os estados brasileiros que mais reduziram desemprego
A queda da taxa de desemprego no Brasil, no segundo trimestre deste ano, trouxe notícias positivas para várias regiões do país. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram uma redução significativa nos índices de desemprego em 15 estados. Esse movimento acompanha a tendência de recuperação econômica e reintegração ao mercado de trabalho em diversos setores.
Para os brasileiros, a redução da taxa de desemprego é um indicativo de melhora nas condições econômicas e sociais. Cada ponto percentual a menos representa famílias recuperando seu sustento e voltando ao ciclo produtivo. No segundo trimestre de 2024, a média nacional da taxa de desocupação caiu para 6,9%, comparada com 7,9% nos três primeiros meses do ano.
Quais Estados lideraram a Redução do Desemprego?
Os dados do IBGE revelam reduções estatisticamente significativas em diversos estados. Entre eles, Santa Catarina registrou a menor taxa de desemprego do país, com 3,2%. Outros estados como Rio de Janeiro (9,6%) e Goiás (5,2%) também mostraram melhorias notáveis.
- Santa Catarina: 3,2%
- Rio de Janeiro: 9,6%
- Goiás: 5,2%
- Minas Gerais: 5,3%
- São Paulo: 6,4%
- Pará: 7,4%
- Ceará: 7,5%
- Maranhão: 7,3%
- Espírito Santo: 4,5%
- Acre: 7,2%
- Tocantins: 4,3%
- Alagoas: 8,1%
- Amazonas: 7,9%
- Piauí: 7,6%
- Bahia: 11,1%
A recente aprovação da criação do Comitê Gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) pela Câmara dos Deputados é um passo importante na reforma tributária. Esse avanço busca simplificar o sistema tributário, beneficiar empresas e, consequentemente, gerar mais empregos. A expectativa é que essas medidas contribuam ainda mais para a redução da taxa de desemprego nos próximos trimestres.
Impactos das enchentes no Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul enfrentou enchentes históricas durante o segundo trimestre de 2024, com impactos significativos sobre a economia local. Apesar disso, a taxa de desemprego gaúcha manteve-se praticamente estável, passando de 5,8% no primeiro trimestre para 5,9% no segundo. A mobilidade no estado foi comprometida, especialmente entre o final de abril e maio, afetando a procura por trabalho.
Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas do IBGE, explicou que a estabilidade da taxa pode ser atribuída a um aumento da população fora da força de trabalho e a um contingente estável de ocupados. Em Porto Alegre, no entanto, a taxa de desemprego subiu de 6,1% para 7,1%.
Estados com maiores taxas de desemprego
Os estados com as maiores taxas de desemprego no segundo trimestre foram Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%). Por outro lado, além de Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia apresentaram índices baixos, ambos com 3,3%.
- Pernambuco: 11,5%
- Bahia: 11,1%
- Distrito Federal: 9,7%
- Santa Catarina: 3,2%
- Mato Grosso: 3,3%
- Rondônia: 3,3%