‘Ônibus fantasma’ chama atenção de população do Rio de Janeiro

Um fato inusitado chamou a atenção no Rio de Janeiro no último domingo (24). Um ônibus, que havia sofrido um grave acidente, foi visto circulando pelas ruas da cidade como se nada tivesse acontecido. O veículo, que pertence à Real Auto Ônibus do Consórcio Intersul, chamou a atenção não apenas pela sua resiliência, mas também pela decisão de continuar a operar mesmo após ter sido severamente danificado.

Segundo informações do RioÔnibus, o acidente ocorreu na Linha Vermelha, um dos principais corredores viários do Rio. Apesar da colisão ter deixado o ônibus sem a porta dianteira e com o para-brisa praticamente destruído, foi decidido que o veículo poderia se dirigir à garagem por conta própria. A justificativa? A mecânica do coletivo não teria sido afetada pelo impacto, permitindo que ele se movimentasse sem a necessidade de reboque.

A cena surpreendente foi registrada e compartilhada nas redes sociais, onde rapidamente ganhou notoriedade. Diante das imagens que mostram o coletivo em condições precárias, a Secretaria Municipal de Transportes anunciou que solicitaria esclarecimentos ao consórcio responsável. A situação levanta questões sobre a segurança no transporte público e os critérios utilizados para determinar se um veículo ainda está apto para circulação após um acidente.

Ônibus transitou por cinco quilômetros no Rio de Janeiro após acidente

Apesar das avarias visíveis, o ônibus realizou um trajeto de aproximadamente 5 quilômetros, do local do acidente até sua garagem, na Avenida Brasil, próximo à comunidade da Maré. Este percurso foi feito sem o suporte de veículos de reboque, o que é incomum para situações deste tipo. Antes do acidente, o veículo estava operacional em várias linhas, demonstrando a alta demanda e rotatividade típica dos coletivos da cidade.

Para os cariocas e usuários do transporte público, o incidente é tanto motivo de espanto quanto de preocupação. Enquanto alguns veem com humor a resiliência do “ônibus fantasma”, outros questionam a segurança dos passageiros e a eficiência dos protocolos de segurança adotados pelas operadoras de transporte.