Não foi a primeira vez! Relembre outros comentários polêmicos do governador de MG

Após emitir declarações de teor preconceituoso e de teor separatista em relação à região Nordeste do país, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tem enfrentado críticas por parte de figuras políticas e líderes de diversas partes do Brasil.

No último sábado, 5, durante uma entrevista, Zema defendeu uma atuação política mais incisiva do Consórcio Sul-Sudeste (Cossud). Saiba mais sobre a declaração do governador!

Governador de MG faz declarações polêmicas sobre região Nordeste

Zema afirmou que busca uma posição de destaque da Cossud no cenário político e chegou a fazer uma comparação desrespeitosa sobre os estados nordestinos, como “vaquinhas que produzem pouco”.

Em resposta a essa situação, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, natural do Maranhão, não hesitou em rotular Romeu Zema como um “traidor da pátria”.

O deputado federal Rogério Correia (PT) criticou o governador, destacando que além de xenofóbica, sua postura demonstrou um desconhecimento sobre sua própria região, que compartilha diversas semelhanças sociais, econômicas e culturais com os estados nordestinos.

Após a onda de reações negativas, o governador afirmou nas redes sociais que não é “contra ninguém, e sim a favor de somar esforços”. Contudo, essas não são suas primeiras falas tachadas como xenofóbicas e discriminatórias.

Outras declarações polêmicas do governador

Ainda neste ano, no mês de junho, o governador afirmou que nas regiões Sul e Sudeste existia uma proporção maior de pessoas trabalhando se comparado com as demais partes do país, onde os indivíduos dependiam do auxílio emergencial.

“Se tem estados que podem contribuir para este país dar certo, acredito que são estes sete estados aqui. São estados onde, diferente da grande maioria, há uma proporção muito maior de pessoas trabalhando, do que vivendo de auxílio emergencial”, disse. Diante da reação desfavorável, ele mais tarde alegou ter sido “mal interpretado” e emitiu um pedido de desculpas.

No auge da pandemia e da crise alimentar no Brasil, em 2021, o governador mineiro concedeu uma entrevista na qual sugeriu que muitos destinatários do auxílio emergencial, que se encontravam em situação de pobreza, gastariam o valor em estabelecimentos de entretenimento, como bares.

“Nós sabemos, infelizmente, que muitas pessoas ao receberem esse dinheiro não fazem uso adequado do mesmo, vão para o bar, para o boteco, e ali já deixam uma boa parte ou quase a totalidade do que receberam. Então, se ele [auxílio emergencial] fosse pago de forma parcelada, muito provavelmente a sua efetividade social teria sido maior”, disse Romeu Zema.

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Imagem: Reprodução/Imprensa MG