Rio de Janeiro vive dia de terror; veja o que foi destruído pelos ataques

Os recentes ataques criminosos a ônibus, BRT, trem e veículos de passeio provocaram um clima de terror na cidade do Rio de Janeiro na última segunda-feira, 23 de outubro.

A onda de violência foi uma retaliação à morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como ‘Faustão’, sobrinho do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como ‘Zinho’. Saiba mais informações sobre os crimes cometidos na cidade.

Ataques no Rio de Janeiro

Os atos de vandalismo resultaram na destruição de aproximadamente 20 ônibus da frota municipal, cinco ônibus articulados do BRT, um trem da SuperVia, além de outros veículos de transporte de turismo e fretamento, em menos de seis horas.

Os principais bairros afetados incluíram Campo Grande, Santa Cruz, Paciência, Guaratiba, Sepetiba, Cosmos, Recreio, Inhoaíba, Barra, Tanque e Campinho, onde pneus foram incendiados e usados como barricadas para dificultar a atuação das forças policiais.

As imagens perturbadoras gravadas por passageiros mostram a angústia e o desespero de pessoas presas dentro de um coletivo da linha 954 (Taquara x Recreio) no momento do incêndio. Os passageiros corriam em meio às chamas em busca de segurança.

O BRT, um dos principais meios de transporte para os trabalhadores, também foi duramente atacado, com três ônibus articulados incendiados e tentativas de incêndio em várias estações, incluindo a estação Santa Veridiana no corredor Transoeste.

Um trem da SuperVia foi alvo de incêndio na estação Tancredo Neves, em Paciência, resultando na interrupção temporária da circulação entre as estações Benjamim do Monte e Santa Cruz. A violência causou impactos também no sistema educacional, com a suspensão das aulas em 45 escolas municipais da Zona Oeste, afetando diretamente os alunos e os profissionais da educação.

Motivação para os ataques

A morte de ‘Faustão’ desencadeou uma série de ataques, revelando as complexas relações entre grupos criminosos e autoridades locais. O envolvimento de “Faustão” em atividades ilícitas e seu potencial como sucessor de “Zinho” o colocaram no centro de uma disputa violenta, destacando a conexão entre a milícia e o tráfico na região.

A reação dos grupos criminosos expôs a fragilidade da segurança pública e os desafios contínuos enfrentados pelas autoridades no combate ao crime organizado.

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Imagem: Reprodução/FreePik