BH pode mudar a forma de administrar os recursos das passagens de ônibus; entenda o que está em jogo

Na última segunda-feira, 23 de outubro, os vereadores da capital mineira, Belo Horizonte, aprovaram em primeiro turno um projeto de lei de autoria da vereadora Fernanda Pereira Altoé (Novo), que proíbe a contratação de empresas vinculadas às concessionárias dos ônibus municipais para gerir o dinheiro da bilhetagem.

Com uma votação expressiva de 32 a favor e sete contra, a proposta visa modificar a dinâmica atual, em que as próprias empresas de concessão lidam com a bilhetagem eletrônica por meio da empresa Transfácil, responsável pelo recebimento e distribuição dos recursos. Saiba mais informações!

Mudança na administração das passagens de ônibus

O projeto de lei também enfatiza a proibição de contratar empresas que possuam em seus quadros societários membros ou parentes de até terceiro grau ligados diretamente às empresas concessionárias de transporte coletivo.

Segundo a vereadora, a atual opacidade do sistema impede a transparência sobre as receitas e distribuição dos recursos, incluindo os subsídios, o que impulsionou a proposta de licitação independente para administrar a bilhetagem eletrônica.

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Fernanda Pereira Altoé expressou sua confiança de que, se aprovada, a proposta poderá transformar radicalmente a mobilidade urbana de Belo Horizonte a partir de 2028, estimulando a competição e gerando benefícios adicionais para a cidade.

Em relação a esse desenvolvimento, o veículo Itatiaia buscou comentários do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) e aguarda uma resposta para promover o debate sobre o assunto.

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Imagem: Reprodução/Freepik