Pesquisa revela serviços públicos mais criticados de Belo Horizonte; confira

A primeira pesquisa DATATEMPO para a eleição municipal de Belo Horizonte em 2024 trouxe à tona uma análise crítica por parte dos eleitores em relação aos serviços públicos oferecidos na capital.

Entre os oito quesitos avaliados, o transporte coletivo emergiu como o mais insatisfatório, com 66,6% dos entrevistados expressando insatisfação ou descontentamento. Saiba mais informações!

Transporte público desagrada população em Belo Horizonte

Esses números destacam a relevância do transporte público no cenário político futuro da cidade. Nos últimos meses, o prefeito Fuad Noman (PSD) e a Câmara Municipal, liderada pelo presidente Gabriel Azevedo (sem partido), travaram uma batalha a respeito desse tema.

Houve até mesmo ameaças de anular o contrato vigente com as empresas de transporte coletivo, enquanto o Executivo defendia a concessão de novos subsídios para evitar um aumento na tarifa para os cidadãos.

O transporte público tornou-se um tema frequente de discussões e Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Câmara Municipal. Atualmente, está em andamento a CPI do Ônibus sem Qualidade, que investiga a qualidade insatisfatória do serviço e a possível negligência por parte da Prefeitura de BH.

Outros serviços avaliados

Além do transporte público, a pesquisa DATATEMPO também destacou que a saúde e a segurança são áreas críticas para os residentes de Belo Horizonte. Apenas 44,4% dos entrevistados avaliam positivamente a saúde, enquanto 42,6% consideram a segurança como ruim.

A pesquisa também questionou os entrevistados sobre os principais problemas da cidade, com o trânsito e transporte liderando a lista com 27,7%, seguidos de saúde, com 23,9%, e segurança, com 18%. Educação, apesar de ser uma área elogiada em termos de prestação pública, foi considerada um problema por 6,8% dos entrevistados.

No geral, a maioria dos moradores de Belo Horizonte classifica os serviços públicos como regulares, com 66,3% nessa categoria. Aqueles que têm uma visão positiva dos serviços somam 21,6%, enquanto 12,1% os consideram negativos.

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Imagem: Reprodução/WikiMedia