Cidade de MG está entre as que mais possuem moradores vivendo em áreas de risco no Brasil
Juiz de Fora, a terceira cidade de Minas Gerais em número de habitantes vivendo em zonas de risco, enfrenta desafios significativos relacionados a deslizamentos e enchentes. Um relatório recente do Cemaden colocou a cidade em destaque devido à alta porcentagem de sua população residindo em áreas vulneráveis.
De acordo com os dados divulgados, dentre os 540.756 moradores de Juiz de Fora, 23,7% estão situados em regiões suscetíveis a acidentes ambientais, como deslizamentos e enchentes. Isso representa cerca de 128.946 pessoas vivendo sob constante ameaça, um número que não pode ser ignorado por autoridades e pela sociedade civil.
Como os riscos Geo-hidrológicos afetam Juiz de Fora?
A característica geográfica de Juiz de Fora, com seu relevo predominantemente montanhoso, coloca a cidade em uma posição vulnerável a desastres naturais. Segundo especialistas, a topografia da cidade, juntamente com as construções em áreas de risco, exige um cuidado redobrado nas fundações e estruturas das edificações locais.
Para combater os efeitos adversos dos deslizamentos e inundações, a prefeitura e profissionais técnicos têm implementado estratégias importantes. As obras de contenção, o monitoramento constante das zonas de risco e a educação da comunidade são algumas das ações sendo promovidas para garantir a segurança.
Além disso, a instalação de muros de arrimo nas encostas é uma prática comum na região, servindo como uma barreira física contra deslizamentos. Essas estruturas são essenciais para a integridade física das áreas residenciais localizadas em regiões elevadas da cidade.
Quais medidas a Prefeitura está tomando?
A Prefeitura de Juiz de Fora, através da sua nota, informou sobre a reestruturação da Defesa Civil, destacando a implantação de um plano de contingência para períodos chuvosos. Este plano inclui vistorias preventivas e a instalação de medidas físicas, como leiras e lonas, para controlar e desviar o fluxo de água em temporadas críticas.
Recentemente, ações de drenagem e obras para fortalecer a resistência do solo nos bairros mais susceptíveis também foram efetuadas. Estas são medidas essenciais para mitigar os riscos e proteger a população.