Funcionários dos Correios fazem paralisação em Minas Gerais
Funcionários terceirizados dos Correios, contratados pela empresa GO2B, estão realizando uma paralisação em frente ao Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE), localizado no Parque Industrial, em Contagem, Minas Gerais.
A greve, iniciada na manhã da última terça-feira (10/10), contou com a adesão de todos os funcionários terceirizados no local. Saiba mais informações!
Greve nos Correios em Minas Gerais
A principal causa da revolta dos trabalhadores é o atraso nos pagamentos de salários, vales-transporte e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo Robson Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais (Sintect-MG), essa não é a primeira vez que o setor enfrenta tal situação.
Os empregados não têm uma previsão para o fim da paralisação e estão determinados a continuar a greve até que os pagamentos sejam efetuados, afirmou o presidente do sindicato. Ele também ressaltou: “Enquanto não recebermos, não voltaremos ao trabalho”.
No período da tarde, a manifestação contou com uma adesão ainda maior, uma vez que ocorre a troca de turnos entre a equipe da manhã e a do turno vespertino, que se juntou ao protesto. O representante do Sintect informou que durante a manhã eram 211 funcionários em greve e, à tarde, mais de 300, totalizando cerca de 500 pessoas manifestando.
Trabalhadores não recebem salário
Robson observou que a maioria dos trabalhadores afetados são mulheres e destacou que oito das manifestantes pela manhã eram mulheres grávidas. Desde o início da paralisação, as operações de tratamento de cartas e encomendas nos Correios em Contagem foram interrompidas. Até o momento, o sindicato não obteve resposta da empresa GO2B nem dos Correios.
Além disso, o presidente do Sintect apontou que a empresa GO2B não tem fornecido nenhuma resposta ou suporte aos trabalhadores e suspeita que as empresas terceirizadas possam abrir filiais em cidades onde não atuam intencionalmente para evitar o contato direto com os funcionários.
Ele também enfatizou que isso representa um esquema que pode levar à quebra das empresas, o que, consequentemente, deixaria centenas de funcionários sem pagamento.
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Imagem: Reprodução/ShutterStock