Novo golpe já fez centenas de vítimas no Rio de Janeiro

A Polícia Civil e o Ministério do Estado do Rio de Janeiro iniciaram a operação “Casa de Papel” na última quarta-feira, 14 de junho.

A operação foi iniciada como combate a um golpe que já ocasionou um prejuízo de R$ 10 milhões a diversas pessoas no Rio de Janeiro. Saiba mais informações!

Operação Casa de Papel no Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, uma quadrilha estava vendendo imóveis que, na realidade, não existiam. Esse golpe foi alvo da Operação Casa de Papel. Os mandados de prisão, busca e apreensão já começaram a ser cumpridos, tanto na capital do estado, quanto no Grande Rio. Um dos golpistas já foi preso, após ser encontrado em um escritório no Centro da cidade.

Foram registrados 300 ocorrências contra a quadrilha. “Levantamos que essa associação criminosa praticou mais de 300 crimes. Ou seja, mais de 300 vítimas caíram nesse golpe. Na grande maioria, essas pessoas são de baixa escolaridade, que buscavam imóveis acessíveis e acabavam sendo seduzidas por uma facilidade oferecida por esses criminosos”, esclareceu o delegado Moisés Santana, titular da 62ª DP.

De acordo com as investigações do Ministério Público e da Polícia, a quadrilha já estava atuando nesse golpe há 3 anos, o que causou um prejuízo de mais de R$10 milhões. As investigações estão buscando outros integrantes que estavam aplicando esse golpes, além de procurar também pelas vítimas, para que as providências sejam tomadas.

Como funcionava o golpe?

A quadrilha buscava os interessados em comprar imóveis, que não existiam realmente, através da internet. Além disso, eles também chegavam a marcar reuniões presenciais com as vítimas em escritórios de co-working, na intenção de passar veracidade na venda.

Os golpistas diziam ser representantes de duas empresas que atuam no ramo imobiliário do Rio de Janeiro e, dessa forma, enganavam os interessados.

“Eles alugavam os imóveis para que pudessem ter as chaves e levar as vítimas até lá. Mas, na verdade, eles divulgavam e vendiam imóveis que não eram deles”, afirmou o delegado.

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Imagem: Reprodução/FreePik