Solidariedade no RJ: projeto impacta positivamente a vida de refugiados e imigrantes

No último sábado, 23 de setembro, mais de 90 famílias que buscaram refúgio no Brasil em busca de uma vida melhor ou migraram para cá tiveram a oportunidade de receber orientações e acesso a serviços essenciais no projeto Rota de Direitos, realizado pela Defensoria Pública do estado do Rio de Janeiro.

Essa ação humanitária foi possível graças à colaboração do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da DPRJ (Nudedh), da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), da Cáritas RJ, do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) e outras entidades. Saiba mais informações!

Projeto no RJ ajuda famílias de refugiados

As famílias atendidas buscavam principalmente auxílio para regularização migratória, inserção em cadastros de emprego e orientações sobre direitos trabalhistas.

Além disso, foram oferecidos serviços como encaminhamento para matrícula escolar, vacinação, avaliação odontológica, informações sobre saúde e outros temas ligados à assistência social, bem como inclusão no Cadastro Único e acesso a benefícios sociais.

Entre os beneficiados, encontramos histórias de famílias que deixaram seus países de origem devido a crises econômicas, desastres naturais e conflitos armados. A Acnur define refugiados como pessoas que deixam suas nações de origem por temor de perseguição ou devido a graves violações dos direitos humanos e conflitos armados.

Número de refugiados no Brasil

É importante ressaltar que o número de pessoas deslocadas forçadamente por esses motivos mais que dobrou na última década, chegando a 100 milhões em 2022, em comparação com os 40 milhões de 2010, de acordo com a Acnur. Surpreendentemente, cerca de 40% desse total são crianças e adolescentes.

Segundo o relatório “Refúgio em Números” do Conare, somente em 2022 foram registradas mais de 50 mil solicitações de refúgio no Brasil. As principais nacionalidades que buscaram refúgio foram as venezuelanas (67%), seguidas pelas cubanas (10,9%) e angolanas (6,8%).

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Imagem: Reprodução/Freepik